sexta-feira, 4 de junho de 2010

7 Solidões

Que venha de fato
a pé ou a jato
catando os cacos que restaram de mim.

Que venha sem medo
sem gosto ou azedo.
Que toque o enredo de qualquer folhetim.

Que seja sofrido
aberto ou proibido.
Que seja entendido em grego e latim.

Que dure um bocado
sem culpa ou cuidado.
Que seja levado a nunca ter fim.

Amor aqui estou.
Amor aqui estou.

(Amor é o que restou).

terça-feira, 13 de abril de 2010

E assim continua...

Velas apagadas, um silêncio dentro de mim
Eu fico imaginando por que foi assim
Como está você agora? Será que foi o fim?
Minha doce criança, esteja sempre por aqui.

Descubra por favor o caminho para o paraíso
E me conte depois se tudo valeu a pena
Realidade dura, numa foto em preto-e-branco
Espera contínua de uma vitória inexistente.

Procuro o crescimento através de meus heróis
Tal qual o resultado: aqui estamos nós
Estou com saudades do meu urso-irmão
Seu desejo intacto: verdade ou não?

Abraça-me bem forte mesmo em pensamento
Assim me sinto seguro, triste contentamento
Procure a companhia dos anjos do céu
E busque sempre a paz, antes que caia o véu.

E por favor, minha cara
Olhe sempre por nós
Daí do alto, onde estiver
Onde sempre quisemos estar

A voar...